quinta-feira, 5 de maio de 2011

DÉCIMO QUINTO DIA - 08 de Abril de 2011 - Santana do Livramento/BR X Xangri-Lá/BR

Acordamos aliviados, ontem foi um dia terrível, o mais difícil da viagem, por mais que estávamos preparados para enfrentar esse tipo de situação, ela ao vivo é muito mais complicada que na teoria, mas superamos isso, e agora é ir pra casa, arrumamos nossas tralhas, fomos aos freeshops comprar uns presentinhos e seguimos viagem, saimos de Santana do Livramento ja com o oleo da moto do Rafael trocado, dai pra frente paramos em Sao Gabriel para almoçar e nosso tocada foi tranquila até Xangri-lá, apenas uma chuvinha fraca e o cansaço que nos acompanha. Emfim a viagem chegou ao final, saimos em três e voltamos em dois (o Paulo ficou pelo caminho), foram 15 dias de viagem, algo como 7.300 km no total, saímos dia 25 de Março de 2011 e retornamos dia 08 de Abril de 2011.
A saudade era muito grande durante a viagem inteira, e quando parei minha moto na garagem de minha casa e minha linda filha e minha esposa vieram me dar um abraço e um beijo senti que tudo que fiz, todas as dificuldades, todo o frio e o medo que passei valeu cada segundo.

Só existe dois dias no ano que nada pode ser feito.
Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.
( Tenzin Gyatso, 14º Dalai Lama )

DÉCIMO QUARTO DIA - 07 de Abril de 2011 - Rosário/AR X Santana de Livramento/BR/

A noite, novamente senti muito o cansaço dos dias seguidos de viagem, essa rotina de andar o dia inteiro, chegar em uma cidade a noite e no outro dia sair cedo cansa muito, e isso vai minando as energias, tenho sentido cãibras terríveis nas madrugadas... Acordamos animados, faltam apenas dois dias para chegarmos em casa, a saudade anda grande, arrumamos nossas bagagens, tomamos um café minguado tradicional argentino e saímos em direção a ponte que atravessa o rio Paraná, achei que era mais perto mas andamos um bom tempo no centro e depois pela constanera até chegar a ponte, no caminho deu para ver como Rosário é uma cidade grande e linda, muitas praças, ruas largas e a beira do rio muito organizada, a ponte majestosa e imponente, passamos pela ponte w seguimos pela temida Província de Entre Rios, seguimos em um ritmo de 100 km. p/h, o transito pesado, muitos caminhões, mas fomos indo, andamos algo como 100 km. e fomos parados pela temida Policia de Entre Rios, a conversa a mesma que sempre ja relatado por colegas viajantes, inventaram que estávamos acima do limite de velocidade e queriam nos extorquir em R$ 1.000,00, depois de muita conversa e até discussões, para nos livrarmos desses bandidos demos R$ 240,00, antes porem fomos muito ameaçados de ter as motos retidas, infelizmente a Argentina é um belo pais, mas esses policiais mancham toda a hospitalidade do povo argentino, no mínimo lamentável, ainda mais pela repetição de fatos semelhantes... Saímos dali sem um misero peso argentino no bolso, seguimos viagem já com atraso para o mais rápido possível sair do território argentino, seguimos até Concepcion del Uruguay e dali em pouco tempo estávamos em Paysandú/UY, contamos com a boa vontade dos funcionários do pedagio para conseguirmos pagar com dinheiro Brasileiro e entramos no Uruguay, sinceramente neste momento, depois do ocorrido, pensei seriamente em não voltar mais a Argentina, no Uruguay me sinto seguro, as estrada são tranquilas, paramos em um posto de gasolina logo na saida de Paysandú e fizemos um lanche, era quase 15 hs., nosso destino Santana do Livramento estava a quase 350 km. ainda, demoramos na verdade quase 7 hs. para percorrer 400 km., tudo em função da policia e do trâmite na aduana... Seguimos viagem, o cansaço se apresenta, as retas sonolentas com pouco movimento estão me deixando caindo de sono, vamos parando e num ritmo mais lento que o normal... ao final da tarde, pouco antes de anoitecer chegamos em Taquarembó, abastecemos, conversamos um pouco sobre como os Uruguaios são receptivos, seguimos viagem, minha moto em um ritmo mais lento e com a boa gasolina Uruguaia esta fazendo 25 km. p/litro, baita média, a Ninja 250 do Rafael, faz mais ou menos o mesmo... Logo estávamos e Santana do Livramento, fizemos o trâmite de entrada no Brasil e fomos procurar um lugar para dormir, pegamos um hotel simples, temos que compensar a despesa com os policiais corruptos argentinos, nos acomodamos e fomos jantar...

DÉCIMO TERCEIRO DIA - 06 de Abril de 2011 - Mendoza/AR X Rosario/AR

Na noite anterior fiz algumas tentativas de contato com o Paulo, ele atendeu e disse que estava em Mendoza em um apartamento alugado, disse a ele que estávamos em um hotel e perguntei por que não nos esperou? Convidei ele para jantarmos juntos no centro, ele não apareceu...
Acordamos umas 06:30 hs. da manha, tomamos café e antes de amanhecer estávamos pegando a estrada, abastecemos a uns 30 km de Mendoza, a cordilheira ficava para trás, tínhamos pela frente muita estrada, muitas retas, seguimos em um ritmo bom, passamos por São Luiz bem cedo, paramos para esticar as pernas, conversamos um pouco, comentamos sobre o Paulo não ter nos procurado, a decisão foi dele, fazer o que... Seguimos, passamos por Villa Mercedes, e rumamos para Rio Cuarto, la abastecemos e paramos para comer algo, fizemos um lanche, e partimos em ritmo acelerado rua a Villa Maria, nesse trecho muitas pequenas cidades, muitas sinaleiras e muito atraso, chegamos em Villa Maria e resolvemos trocar o óleo da moto do Rafael, e os Argentinos quiseram nos extorquir, queriam cobrar como R$ 150,00 para trocar o óleo da ninja 250, muito obrigado hermanos, seguimos viagem, rumo a Rosário, a estrada é uma beleza, três pistas e acelerador no fundo, no final da tarde estava pilotando e tirei uma linda foto da moto do Rafael e ao fundo o por do sol, as 20hs. estávamos em Rosário, cidade grande, conseguimos um Apart Hotel e logo estávamos acomodados, fomos jantar e tomar uma geladas, boas risadas, comida parecida com a nossa aqui do Rio Grande do Sul, depois de jantar fizemos os cálculos de quanto andamos durante esse dia, 875 km. com boa parte com transito pesado, fomos dormir e planejamos a viagem do outro dia, queremos chegar em Santana do Livramento...

DÉCIMO SEGUNDO DIA - 05 de Abril de 2011 - Santiago/CH X Mendoza/AR

Acordamos ainda escuro, na noite anterior já tínhamos acertado o hotel e também arrumado as bagagens, tomamos café e logo saímos, na saída logo sentimos o transito pesado do amanhecer de Santiago, era em torno de 7 hs. da manhã e as avenidas estavam cheias, passamos um certo trabalho para sair de Santiago e pegar o caminho de Los Andes, acabamos nos perdendo, eu e o Rafael seguimos por um caminho indicado por um senhor em uma banca de revistas, já o Paulo preferiu seguir as informações de seu GPS e seguiu por outro caminho, algum tempo depois já na auto-estrada acabamos nos encontrando novamente, entre Santiago e Los Andes são mais ou menos 90 quilómetros, mas demoramos quase 2 hs. para vencer esses quilómetros, em Los Andes abastecemos as motos e começamos a subir a cordilheira, o dia esta muito bonito, muito sol, sem vento e temperatura agradável, iniciamos a subida e nos quilómetros iniciais muito verde, muita vegetação e algumas casas na beira da estrada, a estrada nesse trecho estava em reforma, com desvios e muitos caminhões lentos, fomos indo com calma, numa dessas paradas encontramos o pessoal de Curitiba que havíamos conhecido em Valparaiso/CH, nossa velocidade de viagem é bem mais lenta que dos nossos companheiros, então falamos rapidamente e eles seguiram em frente, a cordilheira aos poucos vai mostrando toda a sua imponência, montanhas surgem de todos os lados, a vegetação aos poucos vai ficando pouca, a estrada serpenteia por caminhos em beira de precipícios, quando chegamos ao pé de Los Caracoles, paramos para tirar umas fotos, a visão é única, apesar de ter passado por ali há 3 anos ainda senti uma emoção muito grande com a visão dos Caracoles, agradeci a Deus por me permitir voltar a fazer mais uma grande viagem como esta. Subimos nas motos e alertei meus companheiros de viagem sobre os cuidados que temos que ter na subida da cordilheira, pois nesse local existe um transito de caminhões muito intenso, iniciamos a subida e fizemos uma parada para algumas fotos, encontramos novamente nossos companheiros de Curitiba também tirando fotos, logo seguimos viagem, pois nosso destino é Mendoza, porém no caminho existem muitas atrações. Entre retas curvas, montanhas, estrada em reforma, pressipicios, fomos indo e logo chegamos no primeiro posto de fronteira, logo em seguida temos o túnel Cristo Redentor com seus 3.080 metros de extensão e 3.175 metros de altitude, logo que passamos o túnel eu e o Rafael resolvemos subir até o Cristo Redentor de Los Andes, o Paulo ficou de nos esperar mais na frente, o Cristo está a quase 4.000 metros de altitude, a subida é íngreme, a estrada é de chão batido, subimos bem devagar pela estrada que vai serpenteando a montanha, lá em cima o frio se apresentou, sentimos um pouco de tontura lá em cima, mas valeu a pena, a vista é muito linda e eu tinha uma divida comigo mesmo, pois na outra vez que estive nesta cordilheira acabei não subindo no Cristo, pois minha moto (Falcon) não teve forças para subir, só que desta vez a XT660 me levou até la em cima, ficamos 20 minutos lá em cima e logo começamos a descer, a descida é muito bonita e demoramos mais uns vinte minutos para descer. Pegamos novamente a estrada e logo chegamos na aduana, ali fizemos os trâmites de saída do Chile e entrada na Argentina, tudo tranquilo, logo chegamos no pé do Aconcagua, o segundo pico mais alto do mundo, ali fotos e seguimos até a Ponte do Inca, onde tiramos algumas fotos, falei com um Chileno que viajava um uma DR450 e estava acampando na cordilheira, tinha feito o Passo Agua Negra e me disse que iria demora mais uns 3 dias para chegar em Santiago, almoçamos ali em um barzinho bem simples, nessa região o vento se fazia presente, saímos dali e seguimos rumo a Uspalata, o sono começou a nos incomodar e paramos por alguns minutos em seguida, uma coisa que nos impressionou foi a velocidade dos caminhões na cordilheira, alguns andam a mais de 120 km. p/h, seguimos e paramos em Uspalata, que parece um oásis no meio do deserto, ali abastecemos e conversamos um pouco, achamos que encontraríamos nosso companheiro Paulo ali nos aguardando, mas ele não estava lá. De Uspalata até Mendoza são 100 km., que foram vencidos em pouco mais de 1 hora, chegamos em Mendoza com o sol se pondo, Mendoza é uma linda cidade ao pé da cordilheira, com muita plantação de uvas, e produtora de excelentes vinhos. Em Mendoza fomos procurar um hotel na entrada da cidade, o primeiro que chegamos ja ficamos, tentei ligar para o Paulo e não consegui contato, nos acomodamos, tomamos banho e fomos ao centro fazer cambio, depois fomos ao calçadão central jantar, umas olhadas na cidade, umas cervejas e fomos dormir, amanha sairmos cedo, a estrada tem que render...

DÉCIMO PRIMEIRO DIA - 04 de Abril de 2011 - Santiago/CH

Acordamos antes das 8 hs. da manha, como sempre o sol ainda não tinha saido, no Chile amanhece bem mais tarde do que no Brasil, e também anoitece bem mais tarde. Bom mas levantamos, me sinto cansado pela nossa maratona de vários dias de viagem seguida, depois de um banho para acordar fomos tomar o nosso café da manha a moda chilena, saimos do hotel, em volta do hotel varias universidades, como muitas alunas e alunos chegando, no Chile existe um programa governamental que estimula aos jovens a estudar e Santiago é uma cidade em que a cultura esta em cada esquina, seja em casas antigas muito bem conservadas, seja em esculturas de ícones Chilenos, seja em praças muito bem cuidadas, se tem a impressão de estar em uma cidade Européia, o metro cruza a cidade de lado a lado, existem largas avenidas com seu transito constante, pouquíssimos policiais na cidade, todos respeitam as leis. E nesse clima de uma cidade linda nós fomos caminhando buscar o local onde pegaríamos o tour para conhecer Santiago, perguntamos aqui, pergunta ali e logo estávamos aguardando o onibus, 18.000 pesos chilenos, esse é o preço do Turistik, que leva turistas em um onibus vermelho por um tour pelos pontos principais da cidade, são varias paradas, muitos locais legais, uma gravação no onibus explica onde estamos e onde vamos, realmente Santiago é uma cidade que vale a pena conhecer, descemos no shopping e fomos conhecer algumas lojas e acabamos almoçando ali mesmo, os habitos de horarios dos Chilenos quanto a alimentação são diferentes dos nossos, ao meio dia ninguem estava almoçando, quando saimos da praça de alimentação era quase 13 hs. e ai começava a chegar as pessoas para almoçar, pegamos o onibus novamente (você paga o valor e ganha um cartão que te permite andar o dia todo no onibus, mesmo descendo você pode voltar a subir e o cartão ta valendo), seguimos e fomos até o Cerro San Cristobal e ali subimos em uma especie de bondinho, bem legal, pelos meio de uma mata fechada, lá em cima uma vista fantástica de toda a cidade, uma nevoa de poluição abraça toda a cidade, isto é uma das preocupações de toda a população, quando era umas 15 hs. seguimos em direção ao centro da cidade, fomos até a praça central, e dali seguimos até o Mercado Público, recebemos a indicação de comermos na Marisqueira Augusto's e lá fomos nós, quando chegamos lá o mercado estava fechando, mas assim mesmo conseguimos entrar, e fomos para o centro do Mercado, o Mercado é muito parecido com o que tem em Montevideu/UY, bom mas vamos ao que interessa: chegando lá encontramos o restaurante quase fechando, numa mesa um Senhor de jaleco branco conversava animadamente com um casal, ao entrar no espaço do restaurante fomos cumprimentados por esse Senhor, sentamos em uma mesa central, havia poucas pessoas no restaurante, fomos atendidos por um garçom que nitidamente tinha pressa de ir embora, pedimos lula gratinada e uma cerveja, atrás de nossa mesa havia um painel com fotos, tinha foto do Robinho, Zamorano e outros, tinha foto do Chivas do México e tambem do União Espanhola do Chile, e nessas fotos sempre a companhia do Senhor que nos cumprimentou, então ele é o Augusto, dono do Restaurante, o Rafael não resistiu e foi até ele cumprimenta-lo, ele foi muito educado e conversa vai conversa vem, o Rafael explicando de onde somos perguntou a o Augusto se conhecia Porto Alegre, ele mais do que rápido disse que sim, e que inclusive "tem uma tia em Porto Alegre", ai na nossa ingenuidade perguntamos quem era e tudo mais e ele disse que era a "Tia Carmem", hehehehehe, falamos que não conhecemos, mas conhecemos as sobrinhas, hehehehe (www.carmensclub.com.br), tiramos uma foto com o Augusto, comemos a lula gratinada e nos despedimos do Augusto, baita figura. Fomos tirando fotos e caminhando pelo centro, seguimos até o Palácio de Governo, e depois retornamos ao hotel, foi um belo dia, muito sol e temperatura agradavel, no retorno ao hotel tomamos banho e logo saimos para comer algo, fomos a um restaurante Peruano e tomamos a Cerveza Cusqueña, muito boa mesmo, retornamos ao hotel e logo fomos dormir, amanhã temos que começar o retorno...

DÉCIMO DIA - 03 de Abril de 2011 - Viña del Mar/CH X Santiago/CH

Bom é hora de retornar aos relatos desta maravilhosa viagem...

Acordamos antes das 8 hs. da manhã, a noite foi fria, não dormi bem, estou cansado, os dias seguidos viajando começam a pesar pois mesmo os dois dias parados em San Pedro de Atacama foram puxados, levando cedo, dormindo tarde... Mas não vim ao Chile pra ficar reclamando, pulamos da cama, tomamos café da manha e fomos caminhar pela cidade, como é domingo tem poucas pessoas na rua, mas caminhamos bastante, e Viña del Mar é uma bela cidade, muitas praças, avenidas largas, e muitos, muitos cachorros na rua, todos gordos e bem cuidados, Viña del Mar também tem metro, não sabia, agora sei, caminhamos bastante e pouco antes das 11 hs. retornamos ao hotel, arrumamos nossas bagagens e nos despedimos de Viña del Mar, pegamos o rumo de Valparaiso, que fica ao lado, na saída de Viña del Mar tiramos fotos no relógio de flores, e ali encontramos uns motociclistas de Santa Catarina, um deles tinha uns 7o anos, parabéns pelo espírito aventureiro deles, saímos e fomos tirar umas fotos do mar, o dia estava com nevoeiro, o mar é muito diferente, apenas uma onda e quebra na beira, e numa dessas ondas o mar tentou me dar um banho, escapei por pouco, apenas molhou as botas.
Seguimos pela beira mar e o sol começou a aparecer aos poucos, muita humidade e um pouco de frio, logo chegamos a Valparaiso, ali muito movimento, turismo, visitação ao super porto, fomos conhecer um dos elevadores, antigo, muito antigo, quase 100 anos, e muito mal conservado, chega a dar medo, subimos, deixamos as motos aos cuidados da moça da bilheteria, ao chegar lá em cima fomos presenteados com uma vista maravilhosa, linda a vista do porto, da cidade, show de bola, lá encontramos outros motociclistas de Curitiba, uma bmw 1200, uma cbr 600 e duas bandit 650, boa sorte aos companheiros de estrada, fotos e mais fotos, e logo seguimos rumo a Santiago, no caminho muitos parreirais e oliveiras, e um visual fantástico, andamos poucos quilómetros e já paramos para almoçar, o restaurante era dos mais chique, bonito e caro, logo chegou um pessoal de Erechim com umas esportivas e carro apoio, cinco casais, gente finíssima, conversamos e logo nos despedimos, eles também iriam para Santiago, mas nos temos o nosso ritmo de viagem e eles o deles.
Pouco mais de 14:30 hs. estávamos em Santiago, passamos um pouco de trabalho para conseguir hotel, Santiago é uma cidade cara, como toda metrópole, depois de quase uma hora conseguimos um hotel simples com garagem e por um preço não tão caro, tomamos banho e nos arrumamos e fomos pegar um táxi, pois tínhamos combinado aqui no Brasil ainda de irmos a jogo de futebol, e fomos a Universidade de Chile X Santiago Wanders, em pouco mais de 20 minutos estávamos no estádio, pegamos um pouco de fila, mas deu tudo certo e logo estávamos na arquibancada, chegamos 10 minutos antes do jogo, o estádio estava quase cheio, ao fundo víamos a cordilheira, o sol esquentava mas era necessários um casaco, o jogo morno sem muita qualidade, apenas dois ou três bons jogadores do lado da Universidade, mas valeu para conhecermos o dia a dia do povo chileno, como digo sempre para meus companheiros de viagem, temos que interagir com as pessoas, hehehehe, o jogo terminou 4 a 1 para a Universidade, saímos poucos minutos antes de terminar o jogo, pegamos um táxi e retornamos ao hotel, dali fomos ao centro jantar e pouco depois retornamos ao hotel, pegamos informações sobre um tour para amanha e fomos dormir...